terça-feira, 22 de maio de 2012

Cuidamos de nosso Lar?

Este planeta está vivo. Nas cidades resulta difícil, com a correria e o
pragmatismo, sentir sua sutil e azul voz, confusos pela intoxicação fisica,
mental e emocional, que produzem as grandes urbes. Mas, queridos companheiros
deste tempo, o planeta está vivo, e se chama Pachamama. Sim é uma mãe querida,
amorosa e belíssima, criadora, maestra sem título.
E nós, esta espécie que foi criada com a missão de criar jardins, está
destruindo todo este paraíso.
Então, será que fazemos o mesmo em nossos lares? Destruímos nosso capital?
Nossos aparelhos amados?
Não, os cuidamos, pois valem muito. Então, quanto vale um alento? Quanto vale
uma chuvarada no tempo certo, para que saia o milho, ou para que as bergamotas
venham laranjas e cheirosas?
Cuidamos nosso lar?
Os que mais contaminam são os carros e as indústrias. Um carro consome entre 50
a 100 litros de oxigênio por segundo, sim, leste bem, por segundo!
Imagina, multiplica se gostas de números, quantos carros exitem no Brasil, na
latinoamerica, no mundo. E pensa, quantos planetas precisamos para sustentar
este consumo.
O problema não está no carro, mas sim no sistema de consumo por precisar fazer
explosão. Não importa se mudamos de combustível, mas sim se mudamos de sistema
de motor. Foram criados carros elétricos, e estes podem ser a solução. Mas, a
indústria não os promove.
O vício mundial do discípulo planetário pelos combustíveis fósseis é obsessivo.
E teremos que fazer uma grande cura da consciência da humanidade, para promover
outro tipo de carros. Para não terminar com tão hermoso e belo Ser, que nos dá
hospedagem e Vida.
Temos que unir-nos e mudar como sociedade. Assim, salvamos nossa amada
Pachamama. Nisso também, se baseia a noção de Naçao Pachamama. Um intento
revolucionário e inclusivo de empurrar a elevação da vibração planetária, para
promover mudanças integrais, que como com o carro, salvem a capa de ozônio pois
o carro, consome e além disso, devolve para a atmosfera gases que gastam nosso
débil e frágil equilíbrio......
Quiça, tenhamos que chegar a extremos radicais, para compreender, que somos nós
os produtores do problema. E os políticos, e as lideranças religiosas,
culturais, acadêmicas, econômicas, etc... tomem consciência, que o tempo do
oxigênio, da água, de todos os bens que nos chegam de Pachamama, estão se
esgotando.........ou será que poderemos nós, os homens e mulheres de boa
vontade, instigar, agitar a consciência humana, a ver e mudar?!
ah...queridos companheiros!
há uma urgência neste tempo, para que militemos comprometidos pela
ecoespiritualidade......solidária com os homens, mas também com os animais, com
os ecosistemas, e com as energias que estão se esgotando........não há tempo
para duvidar, nem andar pensando no eu mesmo.......mas sim temos que cuidar da
água, do oxigênio, dos alimentos, e cuidar e parar com a matança de animais, com
as agriculturas extensivas, com as ganaderias como negócio.......e mudar,
revolucionar o viver, e cuidar deste belo SER, que nos hospeda e nos presenteia
entardeceres, música, livros, amor, vinhos, amigos, vida...........
Hoje foi um dia inusual, se foi ao grande silêncio don Carlos Fuentes, um grande
escritor mexicano, que amamos e que nos presenteou tantos momentos de delícia e
lucidez......
hoje brinca com as palavras junto a octavio paz, juan rulfo, juan jose arreola,
etc.....
sinto que quando um grande escritor ou artista parte, algo de nossa humanidade
fica vazio........assim, honramos con nosso reconhecimento a partida deste belo
irmão, e fica nosso dever de crescer como seres humanos, alentando a criar e
melhorar como grupo humano..........
con amor
Lucidor Flores*
PS: "Libertad es búsqueda de libertad. Nunca la alcanzaremos completamente. La
muerte nos advertirá que hay límites a toda historia personal. La historia, que
perecen y se transforman las instituciones que en un momento dado definen la
libertad. Pero entre la vida y la muerte, entre la belleza y el horror del
mundo, la búsqueda de libertad nos hace, en toda circunstancia, libres."
Carlos Fuentes 1928 - 2012

* mestres espiritual do movimento Mística Andina
http://www.misticaandina.com.br/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Um encontro necessário entre tradições e intenções revolucionárias...


Em junho, no Ceará (Beberibe), um movimento de consciência e entusiasmo grupal criará um evento de comunicação entre tradições espirituais e culturais.

Este movimento vem da raiz da indignação justa de ver a nossa mãe terra, Pachamama, devastada por políticas e negócios que não levam em conta o futuro de nosso planeta, que está vivo e alerta.
Surge como um canto pacífico, mas claro, de unidade entre pensadores, artistas e trabalhadores, e inspirado na luminosa mensagem dos abuelos [avós] dos Andes.
Sentimos que o caminho é unir em um só punho a justa indignação, mas também a esperança, que é como o sol do Povo, alumbrando nosso caminho, para parir uma nova cosmovisão de unidade dos bem intencionados, de todas as cores e linguagens.
Este movimento de consciência caminhou durante muitos anos, servindo e alertando as consciências, sobre o perigo que surge da falta de cuidado e delicadeza com os seres vivos de Pachamama. Mas o clamor urgente dos povos das árvores, dos rios, dos ecossistemas de todas as florestas, nos impôs a tarefa de criar uma proposta unitiva e inteligente, para que entre todos aqueles que somos sensíveis aos perigos da inconsciência dos meganegócios, nos unamos em uma só ecoespiritualidade, e avancemos pacificamente, em uma revolução das comunicações, dos jeitos, e dos vínculos com a vida planetária.
Este caminhar juntos é um intento de homens e mulheres que andam preocupados pela vida, pelos vínculos rompidos entre natureza e cultura, e assim, é preciso um entendimento entre oriente e ocidente, entre intelecto e arte, entre filosofia acadêmica e poesia viva do movimento, colocando tudo a serviço de forjar consciência do momento histórico que nos toca viver.
Somos conscientes que não somos os originadores deste evento, senão os que dão continuidade a uma luta pela vida, que vem dos povos originários, e com certeza essa aspiração será seguida por gerações futuras, que confiamos que mexerão a consciência dos caminhantes do planeta, para que cuidem e entendam com inteligência e criatividade, como podemos viver em harmonia e em paz abundante com todas as espécies vivas de Pachamama.
Em junho, apresentaremos à sociedade um pensamento e um intento amadurecido, ante os desafios tremendos de nossa vida planetária, em seu sentido ecológico, mas também em seu sentido existencial, conscientes de que não podemos revolucionar nossa cultura de consumo, sem antes mudar nosso jeito de expressar nossos medos e ânsias. Este compreender a vida de uma ecoespiritualidade é um dos alvos deste encontro. Compreensão, que tentamos forjar a partir do diálogo amplo entre povos de todo o mundo, e o universo humano.
Mantemos em nosso sentir grupal uma fé poética, como dizia Coleridge, no espírito da Vida, que chamamos Pachamama, como inspiradora da razão e do agir. Assim, sabendo que somos parte de um Todo, os homens e mulheres do movimento Mística Andina, tentam dar uma resposta coerente e sólida a este enigma que se apresenta, ou mudamos como espécie, ou o planeta nos tirará de circulação, como fez antes com espécies que não eram ecologicamente sustentáveis.
Este entendimento não constitui uma crença, senão é uma realidade, que governos e o mundo acadêmico vão aceitando lentamente, muito lentamente.
Aqui, neste e em outros movimentos ecoespirituais, anda gritando Tupac, Bartolina Sosa, e outros irmãos libertários, que lutaram pela Mãe Terra. Há tanta esperança dançando entre os corações que não envelhereceram no cinismo e no consumismo. Os povos andam tentando curar tanta ferida social e planetária, e nós, pequenos índios urbanos, temos que ajudar a esta resposta-cura, da sociedade confusa e alienada, e de uma Pachamama desequilibrada e injustamente abusada pelos governos e comerciantes que não entendem ou não querem entender que o que fazemos a Mãe Terra, o fazemos a nossas famílias presentes e futuras.
Somos habitantes comuns destes pampas, e andamos sonhando e criando com inteligência e respeito, ações de serviço a todos os seres vivos, para aprender o que nossos avós sabiam que tudo está vivo, e que tudo é de todos.
Nós sentimos essa responsabilidade fraternal. Sentimos como grupo em movimento, que temos que aprender tanto de outros movimentos, e que também temos algumas reflexões para compartilhar. Esta jornada não começa em nós, nem terminará em nós, e somos conscientes que só somos um sintoma da Alma coletiva, que intenta salvar a espécie humana de sua própria ignorância e soberba.
Se teremos sucesso ou não, o futuro o dirá, mas com certeza estamos apaixonados no intento grupal de parir uma nova Nação, Nação Pachamama.
Lucidor Flores
Inspirador do Movimento Mística Andina
Fonte: Adital 16.05.12 - América Latina 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Arte Consciente

 

"A Arte Consciente é a voz que protesta diante das

injustiças do mundo e das violências contra os animais e o

meio ambiente. Portanto, transcende a exploração e a

indiferença predominante no mundo materialista".


Swami B.A. Paramadvati


Que Arte Queremos na Nação Pachamama?



A grande pergunta que surge em tempos de gestação de la Nación Pachamama, é que arte queremos? Ou ainda, que arte nos toca revelar? Porque, para ser arte tem que ser espontânea, fruto de um estado de consciência, que está intimamente relacionado com uma percepção interna e com os sentimentos de um ser que, com alguma habilidade a expressa. Por isto, me parece, que o sentir e o perceber íntimos vem antes da expressão, pois o cérebro ou a emoção captou algo que é um mistério para a mente, apenas deixa passar... Ali entra outro elemento, a criatividade, como componente da alma, e não da mente, enfim, o processo criativo nos é totalmente misterioso...

Minha mãe costuma, ao se surpreender com minha criatividade, dizer que sou uma artista, mas qual! Será que não somos todos artistas? Comumente pensamos que artista é aquele que sobrevive de sua arte e que uma obra de arte tenha que ser magnífica... Mas será? Não seria necessário revermos este conceito também?

E que arte queremos em la Nación? Será que nossa arte não seria viver como muitos já estão, vivendo: Criativamente? O que vocês pensam amados? Ajudem-nos a provocar a intuição; ajudem-nos a precipitar do plano causal os novos parâmetros para a arte deste tempo que nos toca viver...

Nos ajudem, por favor, a estimular a desenrolar as instâncias da consciência que ainda estão veladas.. Já estão ali, sempre estiveram, mas ainda é novo, não conhecemos objetivamente.

E a arte como expressão do sagrado? Em diferentes épocas o sagrado vem sendo expressado de diferentes maneiras. E qual será a revolução desta época? Observem que somos os agentes de nossa época, e não será necessário ter habilidades especiais, porque o sagrado é captado muito subjetivamente e a habilidade que possuo quiçá não seja adequada para expressar o sagrado sob a percepção de outra pessoa... Quiçá estejamos caminhando para um espaço onde todos sejam artistas, simplesmente sendo o que são em suas essências... e se ser artista seja apenas expressar o que somos em essência?

Seguramente a arte é a expressão que acompanha o sentir e a percepção, logo, se este sentir muda, a arte muda... Se a consciência evolui, a arte evolui...

Quem se anima a colocar uma pincelada nesta pintura em comum, e nos iluminar com sua percepção? Que arte queremos, amados? Esta é a pergunta que deixamos para que se abram os canais em cada um de nós para que seja preenchido e a inspiração se faça entre nós.
Que o Deva de la Nación nos ilumine!
Om Guru Devas ommmmm

Nuit Sol





sexta-feira, 11 de maio de 2012

Feliz Dia, amados!

Na janela mágica!
Quem a faz são os olhos
abertos e entregues.
Passam as pessoas rumo ao trabalho
Passam simplesmente passando
Caminhantes desta manhã
O verde brilha em comunhão com o sol
Balançam as folhas da palmeira
suavemente dançam
sem preocupação alguma,
apenas são parte, sem disputas.
Da árvore brota um sorriso florido,
dos passarinhos, conversas intrigantes.
Voam caturritas.
Moram ali adiante
em condomínios alvoraçados.
O dia nos saúda!
Com beleza e cores nos
instiga a sermos, tão somente.
 
Susana Sandoval, Susi
 

Que símbolo escolhes para a nossa bandeira Sandoval?