domingo, 25 de setembro de 2011

Campanha "Saco é um Saco"


Olá amados irmãos e visitantes, um dos grandes problemas ecológicos que enfrentamos neste mundo de consumo irresponsável são as sacolinas plásticas que trazemos dos supermercados. O que fazer com elas? Muita gente as usa para acondicionar seus lixos domésticos e enviar para a coleta, mas isto não resolve o problema, só enviamos o problema para os  lixões, que não as pode reciclar uma vez que misturadas a todo tipo de lixo ficam contamidas...

Como sabemos, o plástico leva cerca de 400 anos para se decompor e o uso de material descartável em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais, demandando altos investimentos do governo para a limpeza e piorando a qualidade de vida das pessoas.
A solução mais interessante é o uso das sacolas retornáveis.
Tenho adotado estas sacolinhas ja há um bom tempo e dispenso em lojas e supermercados as famigeradas sacolinhas que, automaticamente sem pensar, vão despachando para o freguês...
Há necessidade de uma mudança de hábitos, uma conscientização e uma responsabilidade pelo fixo que produzimos, pois, nossa Mãe Terra não absorve este lixo, e o resultado é um oceano de plástico a poluir nossos oceanos, lixões, rios, terrenos baldios...
Aqui perto de casa, vivo recolhendo este lixo e mandando para a coleta de lixo, mas sei que isto não resolve o problema. Em 2007, o Ministério fez um levantamento sobre o tema e descobriu que o melhor a ser feito é reduzir o consumo, desenvolver alternativas tecnológicas e reforçar as campanhas de conscientização. Por isso, em 2008, criou a campanha “Consumo Consciente de Embalagens: A escolha é sua. O planeta é nosso”, lançada em 2008, que versa sobre embalagens em geral e divulga boas práticas. 
Em 2009 o Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha "O Saco é um Saco". Segundo informação deste Ministério são 800 sacolas por ano para cada brasileiro, enquanto existem várias alternativas como as bolsas de feira, as sacolas retornáveis e os carrinhos. A ideia é recusar, sempre que possível, as sacolas que já se tornaram vilãs internacionais e já são encontradas até mesmo em locais considerados paraísos ecológicos.

Outras opções vêm sendo estudadas pelo MMA, como os oxi-biodegradáveis e dos chamados bioplásticos. Os primeiros, segundo o Ministério, não resolvem por si só os problemas ambientais causados pelas sacolas plásticas descartadas como lixo ou como recipiente para o lixo. Além disso, o fato de ser biodegradável pode levar à sociedade a pensar que o material irá se decompor naturalmente, o que incentivaria o descarte irresponsável.


"Quanto à tecnologia dos bioplásticos, que podem ser biodegradáveis e compostáveis, o MMA entende que deve ser incentivada no Brasil, como já acontece em outros países. No entanto, no que diz respeito ao uso do bioplástico para a confecção de sacolas, existe uma ressalva importante: sem a implementação de uma política de coleta seletiva, de sistemas de compostagem e biodigestores, a aplicação deste material agravaria a situação dos depósitos de lixo no que diz respeito ao acúmulo de resíduos orgânicos, liberando mais gases de efeito estufa como CO2 e CH4". Informaçoes do site: http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=673

Reciclagem e Criatividade

O problema está aí: Então eue faremos para resolvê-lo, além de usarmos as sacolas retornáveis???
Com criatividade podemos reciclar estas sacolinhas plásticas em vez que enviá-las para o lixão. Se você gosta de artesanato pode transformar sacolinhas plasticas de supermercado em sacolas retornáveis de crochê para suas compras, que vão durar muito tempo. Aqui fica um vídeo que pesquisei na internet como preparar o fio e tecer sua sacola: http://www.gratuita.com.br/ver.php?t=croche%20com%20saco%20plastico%201&video=3Fk6c5p81pg

Podes utilizar também outros tipos de embalagens, como sacos de leite para tecer em crochê úteis tapetinhos. Também podemos juntar estas embalagens e sacolinhas plásticas e doar para alguma instituição que trabalhe com artesanatos para que reclice o plástico e ainda reverta em uma fonte de renda.

Enfim, amados, com criatividade e cada um fazendo sua parte - cuidando de nosso lixo - podem contribuir para que se minimize o problema.

Um luminoso domingo a todos!
Com carinho
Nuit




Como fazer uma composteira




As plantas obtêm a maior parte de seus nutrientes do composto orgânico - húmus - ou seja, do material orgânico que se decompõe no solo. 
Ao adicionar mais húmus ao solo, mantendo uma composteira, você revitaliza seu jardim e pode reduzir em até 30% a quantidade de dejetos que vai para o aterro sanitário.
Os preparativos
  • Se possível, faça a composteira perto da cozinha; assim fica mais fácil o descarte de restos de comida.
  • Use, por exemplo, uma lixeira de plástico velha para fazer a composteira – uma opção fácil e econômica. Retire o fundo, finque a lixeira no solo e mantenha-a coberta com a tampa.
  • Para ajudar na drenagem e fornecer acesso aos organismos do solo, posicione a lixeira numa área plana e bem drenada, de forma que ela fique em contato com a terra.
  • Faça sua própria composteira
    Se você fizer sua própria composteira, construa uma estrutura de quatro lados, aberta no topo, com pelo menos um metro de altura. Um lado deve ser fácil de remover, para que você possa revolver a pilha e recolher o composto pronto.
  • Se você decidir comprar uma composteira, opte por um misturador de plástico. É um tambor que, quando gira, oxigena o composto de forma bem eficiente. Um misturador cheio produz composto de boa qualidade rapidamente. Se você descarta com regularidade uma grande quantidade de material, compre um bem grande.
  • Certifique-se de que sua composteira, misturador ou lixeira fique na sombra durante o dia, porque o húmus não deve ressecar com rapidez, nem a temperatura deve se elevar muito para que os organismos do solo não morram.
Problemas contornáveis

Sintoma
Problema
Solução
Cheiro de amônia
Excesso de nitrogênio.
Adicione mais carbono na forma de palha, jornais ou feno.
Cheiro de ovo estragado
Pilha muito úmida ou compacta.
Oxigene a pilha. Adicione mais material seco. Misture partículas pequenas com as grandes. Adicione cal e revire o material.
Decomposição lenta
Material muito seco ou pilha muito pequena. Pode ser por causa da falta de nitrogênio ou de oxigênio.
Adicione água. Faça uma pilha maior. Acrecente materiais ricos em nitrogênio, como restos de poda verdes e sobras de hortaliças. Oxigene regularmente.
Ratos e camundongos
Uso de material errado.
Não use carne, peixe ou pedaços de gordura. Construa uma lixeira à prova de roedores.
Vapor
Excesso de nitrogênio. Ou a pilha está muito grande para ser removida de forma apropriada, deixando o meio muito quente.
Adicione mais material rico em carbono (palha, feno ou serragem). Reduza o tamanho da pilha.

Fonte: Seleções do Reader's Digest, do livro "Salve o Meio Ambiente"


Que símbolo escolhes para a nossa bandeira Sandoval?