quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Outro Paradigma: Escutar a Natureza

Por Leonardo Boff

Agora que se aproximam grandes chuvas, inundações, temporais, furacões e deslizamentos de encostas temos que reaprender a escutar a natureza. Toda nossa cultura ocidental, de vertente grega, está assentada sobre o ver. Não é sem razão que a categoria central – idéia – (eidos em grego) significa visão. A tele-visão é sua expressão maior. Temos desenvolvido até os últimos limites a nossa visão. Penetramos com os telescópios de grande potência até a profundidade do universo para ver as galáxias mais distantes. Descemos às derradeiras partículas elementares e ao mistério íntimo da vida. O olhar é tudo para nós. Mas devemos tomar consciência de que esse é o modo de ser do homem ocidental e não de todos.
Outras culturas, como as próximas a nós, as andinas (dos quéchuas e aimaras e outras) se estruturam ao redor do escutar. Logicamente eles também veem. Mas sua singularidade é escutar as mensagens daquilo que veem. O camponês do antiplano da Bolívia me diz: “eu escuto a natureza, eu sei o que a montanha me diz”. Falando com um xamã, ele me testemunha: “eu escuto a Pachamama e sei o que ela está me comunicando”. Tudo fala: as estrelas, o sol, a lua, as montanhas soberbas, os lagos serenos, os vales profundos, as nuvens fugidias, as florestas, os pássaros e os animais. As pessoas aprendem a escutar atentamente estas vozes. Livros não são importantes para eles porque são mudos, ao passo que a natureza está cheia de vozes. E eles se especializaram de tal forma nesta escuta que sabem, ao ver as nuvens, ao escutar os ventos, ao observar as lhamas ou os movimentos das formigas o que vai ocorrer na natureza.
Isso me faz lembrar uma antiga tradição teológica elaborada por Santo Agostinho e sistematizada por São Boaventura na Idade Media: a revelação divina primeira é a voz da natureza, o verdadeiro livro falante de Deus. Pelo fato de termos perdido a capacidade de ouvir, Deus, por piedade, nos deu um segundo livro que é a Bíblia para que, escutando seus conteúdos, pudéssemos ouvir novamente o que a natureza nos diz.
Quando Francisco Pizarro em 1532 em Cajamarca, mediante uma cilada traiçoeira, aprisionou o chefe inca Atahualpa, ordenou ao frade dominicano Vicente Valverde que com seu intérprete Felipillo lhe lesse o requerimento,um texto em latim pelo qual deviam se deixar batizar e se submeter aos soberanos espanhóis, pois o Papa assim o dispusera. Caso contrário poderiam ser escravizados por desobediência. O inca lhe perguntou donde vinha esta autoridade. Valverde entregou-lhe o livro da Bíblia. Atahaualpa pegou-o e colocou ao ouvido. Como não tivesse escutado nada jogou a Bíblia ao chão. Foi o sinal para que Pizarro massacrasse toda a guarda real e aprisionasse o soberano inca. Como se vê, a escuta era tudo para Atahualpa. O livro da Bíblia não falava nada.
Para a cultura andina tudo se estrutura dentro de uma teia de relações vivas, carregadas de sentido e de mensagens. Percebem o fio que tudo penetra, unifica e dá significação. Nós ocidentais vemos as árvores mas não percebemos a floresta. As coisas estão isoladas umas das outras. São mudas. A fala é só nossa. Captamos as coisas fora do conjunto das relações. Por isso nossa linguagem é formal e fria. Nela temos elaborado nossas filosofias, teologias, doutrinas, ciências e dogmas. Mas esse é o nosso jeito de sentir o mundo. E não é de todos os povos.
Os andinos nos ajudam a relativizar nosso pretenso “universalismo”. Podemos expressar as mensagens por outras formas relacionais e includentes e não por aquelas objetivísticas e mudas a que estamos acostumados. Eles nos desafiam a escutar as mensagens que nos vem de todos os lados.
Nos dias atuais devemos escutar o que as nuvens negras, as florestas das encostas, os rios que rompem barreiras, as encostas abruptas, as rochas soltas nos advertem. As ciências na natureza nos ajudam nesta escuta. Mas não é o nosso hábito cultural captar as advertências daquilo que vemos. E então nossa surdez nos faz vitimas de desastres lastimáveis. Só dominamos a natureza, obedecendo-a, quer dizer, escutando o que ela nos quer ensinar. A surdez nos dará amargas lições.
 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Natal, no Ashram Aoniken: O verdadeiro sentido do Natal!

 

Ah... que Natal, que alegria poder desfrutar desse bom velhinho.
O Natal começou antes pensando como passaríamos, com quem, até que decidimos passar no ashram... neste LAR, que esquenta nossos corações... E queríamos muito compartilhar nossa mesa e falava a Melu e Esmeralda que teríamos uma mesa esticada, compartida, lembrando do último Natal passado em Floripa onde fomos as ruas levando uma ceia e celebrando com os moradores de rua, bah que lembrança.
E assim foi que na sexta-feira junto com os novos aspirantes Nilton e Magali, Melu, Rudá e Esmeralda, visitamos umas famílias de catadores de papel que moram aqui próximo e ficou combinado passarmos juntos o Natal, ali na casita deles. Mas no dia seguinte, sábado de natal, amanhecemos com uma chuvinha cotinha, e que dia, bah... a cozinha começou cedo, e logo a ritmo de Hare Krishna, preparamos com carinho e alegria as comidas (gracias Rosário e Rocio pela ajuda na compra das comidinhas), Tucac e Amankay passaram a tarde e deixaram bebidas e comidas que haviam providenciado,  estava tudo pronto, mas a chuva não parava, e a casinha não comportaria as 30 pessoas esperadas, então as Shaktis lideradas por Melu ao meditarem no salão, disseram:
- E se trouxéssemos as pessoas pro ashram e fizéssemos no salão? Passamos também pelo salão e a energia do encontro ainda se sentia gordinha e pipocando... E assim começamos a esticar as mesas, hhhehehe e decoramos e realizamos algumas viagens com a Mikaela  (pata quem não foi apresentado, nosso carro tem esse nome) pra trazer a todos, e ao final vieram dezoito adolescentes e crianças e um adulto...
Bah.... que maravilha fazer uma carta gigante de Natal pra todos que ainda não haviam escrito para o Bom Velhinho... brincamos, cantamos, merequeteamos, entramos na casa do zé, a alegria se fazendo forte e irradiante...
e com luzes apagadas e uma velinha acesa ao pé da nossa árvore de Natal, entramos num clima mágico de aconchego  e celebramos com muitas historinhas e mensagens, e ali entregamos os presentes, lembramos da estrela mais alta na árvore e sonhamos juntos, com a santa e sagrada ESPERANÇA... ah... ver os olhinhos brilhando, o corpo relaxando e se soltando em gargalhadas e uma loucura sagrada e natalina...
E achava que o Natal estava feito... começamos a levar todos de volta, e mais algumas viagens e estaria pronto... Mas o que não havia contato é que na primeira visita a eles, Rudá havia se encantado com o Tiago, um menino de 5 anos que não tinha podido vir ao ashram... Rudá tinha separado alguns dos brinquedos dele pra todas as crianças, mas pro Tiago ele queria muito entregar pessoalmente e brincar com seu gatinho... assim depois de levar todas as crianças fomos nós visitar a casa do Tiago e ele estava na casa da Abuela... que lugar... que lar.... entramos em uma casa minúscula, simples, humilde e ali meu coração se encheu e senti o espirito natalino dançando nos olhos daquela senhora que tem mais de 20 netos e sorri com a brandura e confiança de uma deusa, ah... que maravilha, levamos umas comidinhas, desfrutamos da sobremesa que ela havia preparado, e nos enamoramos da morada e da presença... do amor, do porto seguro...
aos poucos outros foram chegando, uns entravam e outros saiam, revezando-se pois não cabíamos todos ali, mas a ceteza de Cristo por ali, ah...
e quando íamos entrando no carro para voltar a casa do maestro, outra cena que guardo: um dos filhos preparando a charrete pra ir embora, e se subiram as crianças, a mulher e, a charrete  completa seguiu, puxada a um cavalo de força, como se estivéssemos em outro espaço tempo, e Papai Noel nos mostrasse suas muitas carruagens, trenós e casitas...
Assim será nossa amada NAÇÃO PACHAMAMA, simples humilde com o espaço necessário em nossas casas e corações apenas pra que o espirito cristico nos inspire...  solidário, sem cercas ou muros, com mesas esticadas, como uma só família, um só povo, em uma só situação a de abandono e desapego ao privado, e vivendo em um só coração, em fraternal alegria, sem preconceitos, sem castas sociais, ou contas bancárias, pois o novo se fara desde estes que vivem da miséria, pois neles dança o Reino dos Céus e abunda a santa alegria e gratidão pelo pouco que tem, pois dali vem a verdadeira riqueza de mostrar que com tão pouco se pode ser tão feliz e sustentar a tantos, ah... que lindo estes que são ricos por necessitar tão pouco...
Assim nos despedimos, vimos a carroça se indo com tanta alegria, e nos fomos também com o coração quente e plenos dessa borbulha de LAR VISITADO PELO SENHOR!! E nos dormimos agradecidos deste sagrado sábado de Natal.
 
Om guru deva om
Munay Flores

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Um Presente do Irmão Isaias

 
Irmãos e companheiros de jornada,

Como presente de final de ano ofereço umas palavras de Cecilia Meireles.

Muitos abraços e beijos - durante o final deste ano e por todo o ano que se inicia

Isaias Sandoval



Cânticos – IX

Os teus ouvidos estão enganados.
E os teus olhos.
E as tuas mãos.
E a tua boca anda mentindo
Enganada pelos teus sentidos.
Faze silêncio no teu corpo.
E escuta-te.
Há uma verdade silenciosa dentro de ti.
A verdade sem palavras.
Que procuras inutilmente,
Há tanto tempo,
Pelo teu corpo, que enlouqueceu.
Cecília Meireles
Por uma pausa, por um minuto de silêncio no corpo, antes que ele se perca de vez.

terça-feira, 29 de novembro de 2011


Salve amados sandovalitos e visitantes!
Compartilho com vocês uma fotinho que tirei hoje desta escultura verde que fica no campus universitário aqui em minha cidade.
Não a havia visto ainda e quando o olho levou a imagem para o cérebro.... plim, me pareceu Pachamama, uma mãezinha verde, uma maneira de Pachamama falar comigo e agora com vocês...
Não é formosa?
Com carinho
Nuit

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aprofundando o Tema dos Males do Açucar Refinado

  
Bom dia filhinhos de Pachamama!

Vamos refletir mais um pouquinho sobre os males do açúcar refinado? Sabem amados, estou há três meses me purificando desta química, observando em mim mesma e nos demais os efeitos nocivos deste pó branco, que como tudo que é químico, traz dependência.
Observo que o açúcar refinado alimenta a carência, pois é uma bomba calórica que traz dependência ao corpo. Observem-se nas instabilidades emocionais, de como todo o corpo pede uma compensação doce, já repararam? As pessoas pensam: Ah, hoje estou estressada, preciso de uma compensação, e passam na padaria e se entopem de doces? Isto é familiar para você?
Pois é, amados, os doces alimentam esta carência, tirando poder da consciência e ficamos ali, parados frente um desafio grande e inconsciente: nossa dependência química aos doces.
Chegou o momento de sentirmos como adultos espirituais e perceber e reconhecer nossa dependência a algo que a sociedade vende como gostoso e saudável, mas, ATENÇÃO ao que está por trás do estímulo ao consumo enlouquecido de doces. O açúcar teve até um slogan: “o açúcar é energia”. Será? Pensem, amados, nosso corpo é um templo sagrado e necessita ser purificado para que volte a se conectar com o sagrado, nossos veículos estão contaminados e como adultos espirituais temos que encarar este fato e descartar o que intoxica nossos veículos.
Os doces são uma bomba calórica como já falamos, muito acima, infinitamente acima das necessidades do corpo por isto engordam, criam massa gordurosa. Tudo o que nosso corpo precisa é processado pelos próprios devas do corpo, e toda a glicose que necessita é processado através dos carboidratos, então, a adição de açúcar e doces em nossa dieta é totalmente desnecessária e perigosa, porque o açúcar deixa o sangue ácido dando muito trabalho ao corpo, consumindo a santa energia do corpo para neutralizar esta acidez, nos deixando cansados e sem energia.
Pensemos, amados! Os doces nos deixam cansados, e posso atestar isto com minha própria experiência, pois há três meses que venho me abstendo de doces e noto a diferença.
Ontem postei um artigo de como o açúcar refinado é processado e dos malefícios para o corpo. Os convido, amados, a não acreditam em mim ou no artigo, mas, antes, que se observem, façam a experiência, abstenham-se por alguns meses de doces, bolos e guloseimas, e percebam a diferença na energia do corpo. Observem como o corpo reage à falta dos doces, observem os estados emocionais e os egos correlatos; observem a dependência química ao açúcar...
Todos nós sabemos disto com a experiência da prática dos 21 dias, mas os desafio a estenderem esta experiencia por alguns meses para tomarem consciência desta imensa egrégora dos doces e da influência que exerce em nós. Isto não é difícil, amados, só demanda determinação e firmeza para vencer as tentações e quebrar a dependência do corpo, afinal, quem é que manda em você? As egrégoras do açúcar???
Recomendo a substituição dos doces por frutas frescas da estação, que estão deliciosas, e quando cheguem do mercado, lave-as muito bem com água e sabão e depois deixe-as de molho numa soluçao de agua com bicabornato de sódio por uns dez minutos, uma colherinha de café de bicarbonato de sodio na cuba da pia com água e depois as enxague, assim ficam limpinhas e livres de traços de agrotóxico, ou melhor ainda seriam frutas orgânicas, mas isto ainda nem sempre está acessível.
As frutas secas também são ótimo substituto e o mel, no mais é conscientizar-se que toda a glicose que teu corpo necessita será processado a partir dos carboidratos ingeridos.



domingo, 27 de novembro de 2011

Vamos nos Desintoxicar do Açucar?

 
Salve amados irmãos e irmãs deste coração, como estão?
Proponho-lhes uma reflexão sobre um vilão que está cada dia mais presente em nossa alimentação, falo do açucar refinado.
Sabem queridos, na última prática dos 21 dias percebi o quanto estava "dependente" de doces e foi aí que tomei uma resolução,  de me abster do açucar refinado durante e pós a prática dos 21 dias e ainda estou nesta desintoxição, fazendo do uso do açúcar tanto refinado quanto do mascavo uma exceção e tenho sentido uma diferença notável em minha energia e disposição.
Estamos sendo treinados para sermos livres, então, pensei: como posso ser livre se meu corpo está dependendo de um alimento que é um concetrado de energia falsa? Segundo informaçoes, o açucar refinado passa por um "processamento físico-químico que extrai da garapa a sacarose purificada e anidra, usando e adicionando produtos químicos como clarificantes, antiumectantes e agentes de moagem, de aditivos químicos, sintéticos, muitas vezes cancerígenos e/ou danosos à saúde".
Pesquisando achei um artigo muito informativo sobre este tema, que compartilho com vocës e proponho uma dieta desintoxicante até o encontro de final de ano para que possamos sentir sua influência nefasta e possamos ter mais consciência em seu uso e abuso, aceitam o desafio?
Podemos substituir alimentos doces por muitas frutas frescas e nesta estação há uma abundância de frutas deliciosas e suculentas, também podemos consumir frutas secas e uso moderado de mel. 
 
"Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, e acreditam que não podem fazer nada sem consumir um pouco de doce".
Com amor,
Nuit
 
Açucar X Saúde
 
"Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Os povos antigos e civilizações passadas não conheciam este famoso aditivo doce. O mel era usado eventualmente, mais como remédio. Como remédio!
Este processo histórico prova que o açúcar é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido em larga escala e ser consumido de forma cada vez mais intensa. Cada vez mais purificado, o açúcar de cana (ou beterraba) se transformou em sacarose branca. Um pó branco.
Hoje somos uma civilização consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar. O açúcar refinado é o resultado de um processamento físico-químico que extrai da garapa a sacarose purificada e anidra, usando e adicionando produtos químicos como clarificantes, antiumectantes e agentes de moagem. Aditivos químicos, sintéticos, muitas vezes cancerígenos e/ou danosos à saúde.

O açúcar refinado deve ser considerado como um produto quimicamente ativo, pois se trata de uma substância resultante de um processo de purificação, um concentrado. Do xarope inicial, além de evaporado, são retiradas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, impurezas etc. O produto final é a sacarose concentrada a mais de 90%, um carboidrato de elevado poder calórico e de liberação de glicose no sangue.
Um alimento vazio de nutrientes, ao contrário, rico em aditivos e resíduos de um processo físico-químico, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um não alimento, zero de energia vital, portanto, como na classificação do livro do Dr. Soleil – Você sabe se desintoxicar? - um alimento biocídico (bio = vida + cídico = que mata).
O corpo humano não necessita de açúcar refinado. O que ele realmente necessita é de glicose, ou seja, o tijolo básico dos carboidratos. Mas essa glicose pode ser facilmente obtida a partir de uma alimentação balanceada, onde frutas, cereais integrais, legumes e hortaliças são consumidas diariamente. Ao contrário do que dietas como a do Dr. Atkins e a de South Beach preconizam (quando evitam o consumo de carboidratos), a glicose é o principal combustível de ser humano, portanto é muito importante para o seu pleno metabolismo, quando gera energia de crescimento, regeneração, movimento, pensamento e manutenção. Assim, consumida da forma correta, de fontes naturais, que inclusive o organismo precisa digerir para obtê-la, existem tempos e condições que só fortalecem e favorecem o organismo.

Mas, o slogan afirma: "açúcar é energia".
Entretanto, esta é uma citação enganosa, pois na verdade, o correto seria dizer que: "açúcar é uma injeção de glicose na veia, ou seja, superabundância de energia química concentrada.
E aí reside o problema: açúcar refinado é sempre excesso de energia, acima das necessidades reais.
E, uma vez ingerido, para onde vai este excesso?
• Depósito de gordura corporal nas vísceras, órgãos, sistemas...
• Maior demanda de energia metabólica (estresse metabólico) para contornar as desarmonias energéticas geradas;
• Envelhecimento precoce, pois a célula só usa o que necessita, todo o resto passa a ser um "estorvo" metabólico;
• Estímulo excessivo do pâncreas;
• Depressão do sistema imunológico, incluindo problemas como doenças repetitivas; • Desmineralização orgânica, incluindo problemas de anemia, dentes e ossos;
• Subnutrição pela depressão de enzimas digestivas, portanto pobre aproveitamento e fixação de nutrientes e;
• Problemas digestivos, gases, constipações, etc.

Ao se consumir um produto extremamente concentrado, isolado, será exigido do organismo uma compensação química. Ou seja, serão seqüestrados cálcio e magnésio do metabolismo e das reservas. Então, indiretamente, o açúcar "rouba" do organismo depósitos destes minerais, e esta carência de cálcio, magnésio e ferro aumenta quanto maior a ingestão de açúcar. Podemos afirmar então que o açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante, um agente de desarmonização metabólica. Açúcar não é "alimento", mas um "antinutriente".

Lembrmos que no consagrado livro de Willian Dufty - Sugar Blues - ele considera o açúcar como uma
"droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização".
E o pior, seus efeitos são como o de uma verdadeira droga, lentos, acumulativos e insidiosos, vão minando a saúde dia após dia, ano após ano.

Importante lembrar que todo alimento classificado como carboidrato ou energético, que são os cereais e suas farinhas, as frutas, os legumes e as verduras, são assim denominados porque se transformam em glicose durante seu processo digestivo. Também, uma pequena parte das carnes e até mesmo das sementes se converte em glicose.
Portanto, numa alimentação balanceada e consciente, esta é a rota energética natural de mantemos as necessidades bioquímicas do corpo. Isso explica por que povos antigos não necessitavam de açúcar extra.

Assim, se levarmos em conta que não necessitamos de açúcar extra, tudo o que se consome de açúcar nestes três últimos séculos é excessivo, exagerado, muito além do que o organismo necessita.

Vamos ao bom senso? O mais importante é fazer com que cada indivíduo entenda que a alimentação natural, sem aditivos doces, contém quantidades suficientes de glicose e energia. Não são necessários aditivos adoçantes nem açúcar.
Já que o açúcar refinado existe e é impossível negar seus prazeres, vamos ao bom senso, à criatividade, ao adaptar-se? Nestes tempos de modernidade e high tech, ingerimos muito mais "energia" do que o necessário. Principalmente porque a humanidade está muito menos física, ao contrário, mais sedentária.

E, como estamos falando de uma droga, quem consome muito açúcar torna-se um dependente orgânico, e quanto mais intoxicado, mais deseja açúcar, mais sedentário, porque tende a ter menos força física, emocional e mental. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, e acreditam que não podem fazer nada sem consumir um pouco de doce.
O Brasil, um dos maiores produtores de açúcar do mundo, tem um problema cultural, pois sua economia iniciou-se pelo cultivo da cana. Infelizmente, o brasileiro consome cerca de 200 gramas de açúcar/dia. Por extensão são cerca de 6 quilos/mês ou 72 quilos/ano.

Portanto, a cada 13 anos a pessoa consome 1 tonelada de açúcar. Então um cidadão brasileiro de 40 anos já fez passar pelo seu organismo algo como 3 toneladas de açúcar". (grifei)

Referência: "Relatório Orion" - Dr. Márcio Bontempo - L&PM Editores.
 
 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Como Será a Arte na Nação Pachamama?



Salve amados irmãos em Pachamama, os saúdo neste novo dia, com o alento sempre renovado... Ah amados, recém saí da meditação e o coração compreendeu numa breve fagulha, a beleza do que estamos criando, e o profundo que são todas as ações a que nos impulsionam os amados Maestros de nossa senda, cheios de inspiração e de sementes para o novo amanhecer...

Falo da Nação Pachamama que estamos parindo a muitas mãos, mãos humanas e supra humanas, numa parceria luminosa que traz a essência divina para este plano, para o nosso mundo. Compreendi que a Nação Pachamama é uma oportunidade para recriarmos nossa visão de Vida, para plasmarmos um novo mundo que ainda necessita ser parido, não obstante já existir em embrião no útero de Pachamama...
E um novo mundo precisa de novas inspirações, de novas expressões, de novos olhos para ver o incriado, de um novo coração para sentir e revelar o pulsar de um novo tempo... A isto estamos sendo inspirados todos os dias, para este infinito estamos caminhando de mãos dadas...

E muitos são os aspectos que precisam ser recriados para esta nova Nação, desde educação, arte, alimentação, economia, religião, ciência, enfim, tudo precisa ser reinventado para este novo mundo que estamos sonhando e plasmando.
Por alguma razão, quiçá por uma influência de raio pessoal, trago dons de arte, e as coincidências me levam para este campo florido, cheio de criatividade e beleza. Apesar de não ser uma conhecedora das artes, trago um amor profundo pela arte e isto me faz refletir: como será a arte na Nação Pachamama?

Será uma arte como algo que nos aproxime do que conhecemos como a realidade? Ou a arte para nos aproximar do extraordinário, dos sonhos, da realidade divina?
Passeando pela história da arte fácil perceber como a arte expressa as visões e pensamentos de uma era, seja como expressão dos sentimentos diante da vida, seja como reflexo do momento histórico de sua época. Por exemplo, o Impressionismo foi um movimento artistico que revolucionou profundamente a pintura e marcou uma nova tendência para a arte do século XX, com o uso das cores mais puras e o estudo da luz solar refletida nos objetos.

Então, amados, já pensaram como será a arte na Nação Pachamama? Pois não é verdade que esta visão de arte está para mudar, a partir da própria mudança da visão de mundo, ou da ampliação da consciência?
A arte, me parece, sempre funciona como arauto destas mudanças, expressando nas sutis mãos dos artistas estas mudanças. Quiçá a nova arte venha para revelar o sagrado que está em toda parte, em cada ser, em cada olhar; para revelar o milagre do alento, na brisa que faz dançar as folhas das árvores, nos raios do sol que iluminam a paisagem... Enfim, a arte como reveladora do que ainda está oculta à visão, mas que a alma do artista capta e expressa através dos dons recebidos de Deus para acordar a consciência dos irmãos.

Os convido a visitarem o Blog chamado “Donde danzan las Musas”, criado pelo Maestro Lucidor, um cantinho bonito para conhecermos e estudarmos juntos a arte e percebermos seus movimentos, a fim de nos prepararmos para recebermos a inspiração para a nova arte da Nação Pachamama.

Com imenso carinho,
Nuit Sandoval




terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por Florianópolis!

Olá queridos
Convido a todos: amantes, simpatizantes, moradores, habitantes, aspirantes, discípulos, amigos, corajosos, guerreiros e guerreiras, audaciosos e indignados, para estarem conosco, de Floripa, juntos ou irradiando, na Audiência pública que decidirá o destino de mais um cantinho da Ilha, conhecida como a Ponta do Coral. E nós estaremos lá, em defesa de Pachamama!

beijo grande.

Kuichi Sandoval

P.S: Defesa iniciada e briga lindamente comprada pelo nosso Abuelo D. Miguel, gracias querido!

Dia 22 de Novembro, às 19h
Auditório Antonieta de Barros, na Assembléia Legislativa

Objetivo: debater o resgate para a População deste que é o único pedaço 
de terra natural desocupada restante no setor norte do distrito sede na
Avenida Beira Mar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Noticias sobre Belo Monte

Salve amados sandovalitos e visitantes amigos!
Segue as últimas notícias sobre a construção de Belo Monte. Temos notícias de que neste fim de semana houve novamente uma série de manifestações pelo mundo e também em São Paulo. Além das manifestações costumeiras foram realizados acampamentos, que seguem por tempo indeterminado.

Para assinar a petição contra a construção de Belo Monte e a favor do investimento em fontes de energia limpas e renováveis, por favor, acesse o link a seguir:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?cl=913600897&v=8189


Nota: Adiamento de decisão sobre ilegalidade de Belo Monte é temeridade

Publicado em 17 de outubro de 2011

Por Xingu Vivo


Por volta das cinco da tarde desta segunda, 17, a desembargadora Selene Almeida, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) em Brasilia, proferiu sua tão esperada decisão no julgamento da Ação Civil Pública (ACP) que questiona a liberação de Belo Monte sem a consulta prévia, livre e informada aos povos indígenas, como previsto pela Constituição: “Considero inválido o decreto 788 [do Congresso Nacional, que autorizou a usina sem a realização das oitivas] e o licenciamento ambiental de Belo Monte”.


O voto da Dra. Selene não apenas reafirmou o posicionamento já adotado pelo TRF1 na primeira avaliação da matéria, em 2006, como responde às obrigações do país frente a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e aos questionamentos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre falhas no processo de licenciamento da usina.


De nada adiantou, no entanto, o bom senso e a lucidez da desembargadora, que por mais de uma hora explicitou os impactos de Belo Monte sobre as populações do Xingu. O desembargador Fagundes de Deus pediu vistas do processo, o que pode adiar o julgamento indefinidamente.


Perguntamos então ao Dr. Fagundes: o que mais precisa ser “visto”, o que não foi entendido, em um processo que tramita desde 2006 na Justiça? Quais as deficiências que lhe dificultam a compreensão de uma realidade tão cristalinamente exposta pela colega Selene Almeida? O que o motiva a adiar uma decisão que nada mais é que a garantia do respeito à Constituição?


A cada dia que passa, Belo Monte vai se espalhando feito bicho peçonhento. Crescem a violência nas áreas urbanas, as doenças entre populações indígenas e o desmatamento em toda a região. Belo Monte está fazendo de Altamira um caos tão insuportável, que as próprias autoridades municipais e lideranças empresariais, ate então apoiadoras da obra, agora pedem a revisão de seu licenciamento.


Adiar o julgamento desta e das demais 11 ACPs contra Belo Monte é se esquivar da obrigação de fazer justiça. É permitir que a hedionda política do “fato consumado” substitua o cumprimento das leis brasileiras e de tratados internacionais assinados pelo país. Será esta a intenção? Esperar que nosso dinheiro, oferecido a Belo Monte pelo BNDES, construa esta obra ilegal para depois argumentar que não há volta?


Afirmamos aqui nossa admiração pela excelência da análise da desembargadora Dra. Selene Almeida, nosso profundo respeito pelas instituições do Judiciário e nossa confiança, ainda viva, em sua independência. Mas a não-decisão do judiciário acerca das ações referentes a Belo Monte pode condenar o Xingu à morte. Declaramos que não vamos descansar, não vamos nos calar, nem vamos esquecer. Jamais. Exigimos justiça, porque nós e as futuras gerações dependemos dela para sobreviver.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Guardiões de Pachamama!




“Estar conscientes de que tudo é de todos, é uma grande lição para os guardiões de Pachamama. Os filhos de nossos amigos também são nossa responsabilidade, e podemos ajudar a cuidá-los e guiá-los dentro de nossas possibilidades.


As árvores do bairro também são nossas, as praças, os rios, as pessoas que sofrem são parentes e amigos íntimos, tudo é de todos, sente e afirma antes de sair de tua camita: TUDO É DE TODOS! Se usas demais teu carro, estás sabotando ao todo, se tens lâmpadas acesas sem necessidade estás sabotando o futuro de teus netos, tudo é de todos, somos responsáveis de tudo.


Sente e te faz responsável de tudo, do que esteja a teu alcance, serve ativamente, do que não esteja a teu alcance, irradia e ora por isso.


Assim, vamos educando a consciência de um guardião de Pachamama, sabendo que tudo é de todos. Mesmo não estando fisicamente lá, a Amazônia é de todos nós, os que estão vivos hoje e os do futuro. Irradiemos para que os dirigentes que tomam decisões sejam sábios e prudentes, pois tudo é de todos, cada árvore, cada nenê, cada coração é de todos, e somos responsáveis por tudo!”

Mestre Lucidor Flores

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Oceano de plástico???


A Maior concentração de lixo do mundo

Pedro Paulo Gianini
Vórtex (centro da imagem) de plástico em imagem de satélite À NORDESTE DA COSTA leste do japão. 
(VEJA BEM ONDE ESTA A CONCENTRAÇÃO DE LIXO NA FOTO ACIMA, EXATAMENTE SOBRE O LOCAL DO TERREMOTO DE 9 GRAUS NA COSTA DO JAPÃO: VEJA MAPA ABAIXO E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES !!!)

Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com mais aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais.

Das 100 milhões de toneladas de plástico produzidas anualmente, cerca de 10% acaba nos oceanos. Dessa fração, 80% vem de terra firme.

No
Oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que é considerada a maior concentração de lixo do mundo. Com cerca de 1.000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessando o Havaí, e chega a meio caminho do Japão, atingindo uma profundidade de mais ou menos 10 metros.

As setas indicam o giro do lixo (pontos em laranja) no Pacífico
Acredita-se que haja cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos nesse vórtex de lixo.

Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica, tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal (criado pela nossa "civilização") se movimentando livremente pelo Pacífico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico, de ponta a ponta.  A bolha plástica  atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como oriental e bolha ocidental.

Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico à sua frente. 'Como foi possível fazermos isso? ''Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo.

Pesquisadores alertam para o fato de que cada peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que ainda não foi reciclada, está em algum lugar do planeta. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do Oceano Pacífico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o
fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha. Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago dessa ave.

Segundo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente),
este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.
 

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico



E para piorar, essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja,
qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana,fechando-se o ciclo, da mais pura verdade de que o que fazemos à terra (ou à água nesse caso) retorna à nós, seres humanos "civilizados".




domingo, 25 de setembro de 2011

Campanha "Saco é um Saco"


Olá amados irmãos e visitantes, um dos grandes problemas ecológicos que enfrentamos neste mundo de consumo irresponsável são as sacolinas plásticas que trazemos dos supermercados. O que fazer com elas? Muita gente as usa para acondicionar seus lixos domésticos e enviar para a coleta, mas isto não resolve o problema, só enviamos o problema para os  lixões, que não as pode reciclar uma vez que misturadas a todo tipo de lixo ficam contamidas...

Como sabemos, o plástico leva cerca de 400 anos para se decompor e o uso de material descartável em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais, demandando altos investimentos do governo para a limpeza e piorando a qualidade de vida das pessoas.
A solução mais interessante é o uso das sacolas retornáveis.
Tenho adotado estas sacolinhas ja há um bom tempo e dispenso em lojas e supermercados as famigeradas sacolinhas que, automaticamente sem pensar, vão despachando para o freguês...
Há necessidade de uma mudança de hábitos, uma conscientização e uma responsabilidade pelo fixo que produzimos, pois, nossa Mãe Terra não absorve este lixo, e o resultado é um oceano de plástico a poluir nossos oceanos, lixões, rios, terrenos baldios...
Aqui perto de casa, vivo recolhendo este lixo e mandando para a coleta de lixo, mas sei que isto não resolve o problema. Em 2007, o Ministério fez um levantamento sobre o tema e descobriu que o melhor a ser feito é reduzir o consumo, desenvolver alternativas tecnológicas e reforçar as campanhas de conscientização. Por isso, em 2008, criou a campanha “Consumo Consciente de Embalagens: A escolha é sua. O planeta é nosso”, lançada em 2008, que versa sobre embalagens em geral e divulga boas práticas. 
Em 2009 o Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha "O Saco é um Saco". Segundo informação deste Ministério são 800 sacolas por ano para cada brasileiro, enquanto existem várias alternativas como as bolsas de feira, as sacolas retornáveis e os carrinhos. A ideia é recusar, sempre que possível, as sacolas que já se tornaram vilãs internacionais e já são encontradas até mesmo em locais considerados paraísos ecológicos.

Outras opções vêm sendo estudadas pelo MMA, como os oxi-biodegradáveis e dos chamados bioplásticos. Os primeiros, segundo o Ministério, não resolvem por si só os problemas ambientais causados pelas sacolas plásticas descartadas como lixo ou como recipiente para o lixo. Além disso, o fato de ser biodegradável pode levar à sociedade a pensar que o material irá se decompor naturalmente, o que incentivaria o descarte irresponsável.


"Quanto à tecnologia dos bioplásticos, que podem ser biodegradáveis e compostáveis, o MMA entende que deve ser incentivada no Brasil, como já acontece em outros países. No entanto, no que diz respeito ao uso do bioplástico para a confecção de sacolas, existe uma ressalva importante: sem a implementação de uma política de coleta seletiva, de sistemas de compostagem e biodigestores, a aplicação deste material agravaria a situação dos depósitos de lixo no que diz respeito ao acúmulo de resíduos orgânicos, liberando mais gases de efeito estufa como CO2 e CH4". Informaçoes do site: http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=673

Reciclagem e Criatividade

O problema está aí: Então eue faremos para resolvê-lo, além de usarmos as sacolas retornáveis???
Com criatividade podemos reciclar estas sacolinhas plásticas em vez que enviá-las para o lixão. Se você gosta de artesanato pode transformar sacolinhas plasticas de supermercado em sacolas retornáveis de crochê para suas compras, que vão durar muito tempo. Aqui fica um vídeo que pesquisei na internet como preparar o fio e tecer sua sacola: http://www.gratuita.com.br/ver.php?t=croche%20com%20saco%20plastico%201&video=3Fk6c5p81pg

Podes utilizar também outros tipos de embalagens, como sacos de leite para tecer em crochê úteis tapetinhos. Também podemos juntar estas embalagens e sacolinhas plásticas e doar para alguma instituição que trabalhe com artesanatos para que reclice o plástico e ainda reverta em uma fonte de renda.

Enfim, amados, com criatividade e cada um fazendo sua parte - cuidando de nosso lixo - podem contribuir para que se minimize o problema.

Um luminoso domingo a todos!
Com carinho
Nuit




Como fazer uma composteira




As plantas obtêm a maior parte de seus nutrientes do composto orgânico - húmus - ou seja, do material orgânico que se decompõe no solo. 
Ao adicionar mais húmus ao solo, mantendo uma composteira, você revitaliza seu jardim e pode reduzir em até 30% a quantidade de dejetos que vai para o aterro sanitário.
Os preparativos
  • Se possível, faça a composteira perto da cozinha; assim fica mais fácil o descarte de restos de comida.
  • Use, por exemplo, uma lixeira de plástico velha para fazer a composteira – uma opção fácil e econômica. Retire o fundo, finque a lixeira no solo e mantenha-a coberta com a tampa.
  • Para ajudar na drenagem e fornecer acesso aos organismos do solo, posicione a lixeira numa área plana e bem drenada, de forma que ela fique em contato com a terra.
  • Faça sua própria composteira
    Se você fizer sua própria composteira, construa uma estrutura de quatro lados, aberta no topo, com pelo menos um metro de altura. Um lado deve ser fácil de remover, para que você possa revolver a pilha e recolher o composto pronto.
  • Se você decidir comprar uma composteira, opte por um misturador de plástico. É um tambor que, quando gira, oxigena o composto de forma bem eficiente. Um misturador cheio produz composto de boa qualidade rapidamente. Se você descarta com regularidade uma grande quantidade de material, compre um bem grande.
  • Certifique-se de que sua composteira, misturador ou lixeira fique na sombra durante o dia, porque o húmus não deve ressecar com rapidez, nem a temperatura deve se elevar muito para que os organismos do solo não morram.
Problemas contornáveis

Sintoma
Problema
Solução
Cheiro de amônia
Excesso de nitrogênio.
Adicione mais carbono na forma de palha, jornais ou feno.
Cheiro de ovo estragado
Pilha muito úmida ou compacta.
Oxigene a pilha. Adicione mais material seco. Misture partículas pequenas com as grandes. Adicione cal e revire o material.
Decomposição lenta
Material muito seco ou pilha muito pequena. Pode ser por causa da falta de nitrogênio ou de oxigênio.
Adicione água. Faça uma pilha maior. Acrecente materiais ricos em nitrogênio, como restos de poda verdes e sobras de hortaliças. Oxigene regularmente.
Ratos e camundongos
Uso de material errado.
Não use carne, peixe ou pedaços de gordura. Construa uma lixeira à prova de roedores.
Vapor
Excesso de nitrogênio. Ou a pilha está muito grande para ser removida de forma apropriada, deixando o meio muito quente.
Adicione mais material rico em carbono (palha, feno ou serragem). Reduza o tamanho da pilha.

Fonte: Seleções do Reader's Digest, do livro "Salve o Meio Ambiente"


Que símbolo escolhes para a nossa bandeira Sandoval?