quinta-feira, 30 de junho de 2011

Prato do Dia: ALEGRIA!


QUE POÇÃO MARAVILHOSA É A ALEGRIA... SANTA E BENDITA ALEGRIA, GRACIAS AOS CÉUS QUE A INVENTARAM, GRACIAS AOS ANJOS E AOS MESTRES QUE NOS INCITAM A VIVER EM SUA SAGRADA PRESENÇA!!! SE ESTAMOS BOROCOXÔS, MEIA BOCA HEHEHE OU SE SURTAMOS PORQUE ALGO NÃO DEU CERTO OU DEU CERTO DEMAIS E NÃO ERA PRA TANTO EJAJEJAJEJ VAMOS FAZER COMO NOSSO AMADO PANCHITO NOS ENSINOU... VAMOS DAR BOAS GARGALHADAS, GARGALHADAS CÓSMICAS, GARGALHADAS DE DOBRAR PRA FRENTE, PARA QUE INTI E PACHAMAMA NOS OUÇAM E PERCEBAM A LOUCURA SAGRADA QUE FIZERAM QUANDO NOS CRIARAM!!! AMORES, NESSES DIAS CINZAS QUE ESTÃO FAZENDO AQUI NO SUL VAMOS NOS OBSERVAR MAIS, VAMOS REFLETIR, AFINAL É UM TEMPO PROPÍCIO À INTROSPECÇÃO... MAS, QUERIDOS E QUERIDAS, NÃO DEIXEMOS DE LADO A BENDITA IRMÃ ALEGRIA, CELEBREMOS, CANTEMOS MANTRANS, CANTEMOS E DANCEMOS COM NOSSOS AMADOS, REVIVAMOS NOSSAS CANTIGAS INFANTIS QUE TANTO NOS EMBALARAM E NOS FIZERAM FELIZES!!! OS CONVIDO A VIVERMOS EM COMUNHÃO COM A SANTA ALEGRIA A PARTIR DESTE AGORA E POR TODA NOSSA INFINITA VIDA!!! BEIJOS E MILHÕES DE ALEGRIAS, MAMA IFIFITA
 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Deus É Presença!

"Bendita a luz do teu olhar,
bendito Deus por encontrar-nos no caminho."

Em um mundo de ausências encontrar-se é um milagre... é difícil fazer contato porque temos medo de encontrar com o outro e que nos enxerguem tal qual somos... um mundo em que há muita relação superficial, um mundo em que se vende a ausência e a arte de fugir...
A mística andina ensina essa religiosidade: a de encontrar-se, e aí descobrimos a nossa natureza original...  Que nada da superfície nos tire do encontro...
Encontrar-se, fazer contato ocorre somente quando somos presença... a ilusão, maya, é ausência...  o conforto é ausência... e do que nos ausentamos? Da vida que ocorre no agora... e para estarmos vivos temos que estar presentes, não fugir, não negar a vida.
Porque neste agora há um milagre: fazer contato! e quando fazemos contato nos sentimos gostosos... estar ausente é o que nos vende o mundo complicado... e ficamos alienados, cumprindo agendas, com urgências. Se estivermos presente, o que é urgente? Que teu filho saiba que o queres agora... sim o CARINHO, o resto não é urgente... nada é tão urgente como cuidar dos filhos, como amar.
Encontrar-se ocorre na consciência...
Quando ocorre a experiência de contato temos que ser delicados e que nada da superfície nos tire desse contato, desse fluxo profundo.
A ausência nos tira da essência de fazer contato... Fazer contato te leva a teu ser.
A essência está louca para fazer contato... Fazer contato te leva a teu ser e a superfície te adormece. O templo é um lugar de contato para encontrar-se...
A essência quando faz contato volta a sentir-se... estamos ilhados por termos paixão pela superfície e somente no agora podemos fazer contato... a meditação é para que estejamos presentes, respirando, agora, agora!
O homem sábio vive um alento, vive o que está no agora. Quando fazemos contato, Deus abençoa. Quando encontras alguém estás fazendo contato.
O que ensinamos na mística? A ser presença, a não deixar-se seduzir pelas formas.
Na superfície nos comparamos, temos idade, somos gordos, magros, jovens, velhos, temos grana ou não... mas a essência é a mesma para todos... há um só coração que quer fazer contato para sentir-se... para sentir-se VIVO.
Que tal encontrar-se agora? Não esperar que alguém venha de fora para sentir amor. Só precisamos fazer contato, pois ele nos lembra quem somos.
O ensinamento diz para nos cuidar-nos de não comparar-nos com os outros, gastando anos, vida e tempo em sofrer, em algo que nunca vamos conseguir. Fazer contato é religiosidade, é religar-se, essência com essência.
Gostaria que fizessem mais contato, não somente através de um namorado ou namorada... temos que sair da superfície, pois ela briga pelos detalhes e pensa que é aparência... nós moramos dentro e não se chega ali fazendo um curso...
Em um mundo tão fugaz, a tentação de viajar para trás ou para adiante é muito grande, e o mundo só ocorre no AGORA. O mundo de fora é de terror, e se vivemos ali estamos alienados da vida e não somos presença. A mística andina tem para oferecer algo bonito, um gongo, uma batida, que nos lembra do agora, para não sermos uma ilha solitária, ou uma agenda cheia por fora, mas que está vazia e fechada por dentro... temos que fazer contato, pois só ali estamos vivos... os encontros, as reuniões de meditação são para fazer contato... estou falando das ocasiões quando nos comunicamos e fazemos contato, que é felicidade, alegria, entusiasmo, inspiração... esta senda é para isso, para encontrar-se com o outro, e privilegiar a essência, os encontros...
O caminho espiritual tem somente um passo, o primeiro e único passo... o passo de sair da superfície e voltar à essência, ao lar, onde experimentamos a nós mesmos.
Fazer contato é a oportunidade da mística andina... e ao final da vida vamos avaliar as chances que tivemos de fazer contato... é disso se trata... de saber que cada vez que fazemos contato estamos vivos!
Tomara estejamos alerta para que não fiquemos longe do caminho... Deus é presença!
Um dia vamos nos transformar no Amor, ao invés de Amar.
Lucidor Flores 
*Sat Sang Mestre Lucidor Flores, em Fortaleza-CE, junho 2011


domingo, 26 de junho de 2011

A lição da Lentidão...


Sempre tive o raciocinio muito rápido e queria fazer muitas coisas ao mesmo tempo e assim não tinha tempo de escutar nem mesmo o meu corpo e me enfermava gravemente... Ai tinha que parar, sempre tive a saude frágil e isso me ensinou muito... todas as vezes que era internada para tratar algum tipo de infecção eram momentos de grandes pausas...Ai o que que eu fazia? Tudo o que eu não podia fazer quando estava na correria... lia muito e principalmente refletia sobre o que eu lia , pois para isso me sobrava tempo!!!
Quando fui internada por conta da infecção no pé - não vou aqui entrar em detalhes sobre a internação e cirurgias pelas quais passei, pois ficaria muito longo...- tive no periodo de recuperação muita lentidão, como nossa amada Rosa Luz, aprendi a andar devagar, pois não podia mais correr, e aprendi a observar o caminho, pois tinha que olhar aonde estava pisando para não machucar o pé...Isso foi um exercicio de presença...
Hoje em dia, de vez em quando, me dou espaços de lentidão... sei que preciso deles, pois sei que fico doente se não escuto meu corpo. E é preciso interiorizar e lentificar para poder nos escutar interiormente...do contrário viveremos sempre pra fora, e fora há muita correria... a correria impede que encontremos conosco,com nossa alma.. acho que é um recurso das egrégoras para que deixemos de nos encontrar...
Ainda corro mais do que devia, mas de vez em quando acordo lenta, em câmera lenta... Isso antes me dava agonia pois tinha sempre muita coisa pra fazer!!! Hoje quando acordo lenta lembro que minha prioridade não é FAZER e sim SER...
E peço inspiração ao maestro aos Devas e a Deus para me deixar SER, inteira e lentamente... lentamente me entrego a esse Propósito sem mesmo precisar entendê-lo completamente...Sei que minha alma reencontrou a cada um de vcs e sinto lenta e alegremente este amor fluir...
Grata amados do Ayllu, que tanto me ensinam...
Grata maestro, amor da minha vida!
Lentamente e amorosamente
Shanti sandoval

terça-feira, 14 de junho de 2011

Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra


"O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.

Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado.

Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.

Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.

O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.

Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.

Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.

Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.

Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.

É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.

Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.

O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.

Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.

Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.

O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.

Com um grito agudo perguntou:

Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?

Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.

O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue e seu cheiro será o da morte.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.

A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.

Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.

Quem arrancou a pele da nossa mãe? gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.

As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.

Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo clamou O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.

Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.

O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.

O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.

Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!

Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.

Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.

Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.
Cacique Mutua".



quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Poder da Utopia

Utopia... esta palavra tão linda sempre me desafiou, ora a mente quer descartá-la por ser deveras irreal, ora o coração se enamora da infinita possibilidade que ela abarca... Então, por que não explorarmos um pouquinho este termo que volta e meia a escuto falar, inclusive de nosso Mestre Lucidor?

Então, o que é Utopia? A palavra  Utopia, vem do grego e significa "não-lugar ou lugar que não existe", sendo um um termo inventado pelo inglês Thomas More (1478- 1535), que serviu de título a uma de suas obras escritas em latim por volta de 1516, para referir-se a uma ilha hipotética, onde idealizou uma sociedade perfeita, cujo termo depois virou sinônimo de coisa ideal, inatingível.

E para nós, na era atual, o que significa Utopia? O pensador Eduardo Galeano, em poucas palavras, a resume muio bem: 
"A Utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a Utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar"."

Sim, belamente este pensador nos abre uma porta que só se abre aos sonhadores, aos poetas e aos otimistas, àqueles que acreditam num mundo melhor, e esta é a nossa utopia: continuar caminhando em direção a um mundo fraterno, justo, igualitário, onde a única lei seja amar e ser amado, em perfeita liberdade em ser... Esta é a  nossa utopia - da família Mística Andina - de continuar caminhando grupalmente rumo a este mundo novo, que precisa ser partejado em cada agora, para que se plasme neste plano físico e denso. Este mundo já existe nos planos internos, sim, porque este é o Plano de Deus para a Terra, mas para plasmá-lo neste plano físico havemos de ser revolucionários como nos ensina o Mestre Lucidor, sim, revolucionários para despertarmos do véu da ilusão, lutando juntamente com nossos irmãos para estarmos acordados neste mundo irreal de violência, superficialidade, consumo irresponsável, de matança de animais e destruição da natureza, enfim, passarmos pelo Kali Yuga, a idade de ferro dos hindús, sem nos deixar adormecer...

Chegamos ao ponto de acreditar somente no que vemos e o mundo de Deus foi passado a categoria de "utopia" ou irreal. Ora, o mundo real é Deus, nada existe fora de Deus, do amor e da compaixão. A ilusão tomou conta de nossa consciência, estamos dormindo, pois cremos no irreal que é sub-produto do ego e da ilusão própria do Kali Yoga, como se fosse o real!
É preciso acordar! E para que serve a utopia? para nos manter acordados e caminhando rumo a Deus, não deixando a consciência individual dormir, lutando grupalmetne contra as egrégoras da obscuridade; caminhando em unidade grupal somos mais fortes.
É tempo de revolucionar-se!
Com carinho,
Nuit Sandoval
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Valor do Valor...



Um certo escritor uma vez disse
que um homem medíocre
é o que sabe o preço de tudo e o valor de nada.
O que é o importante?
Quanto mais importante, mais caro?
Ou o mais importante não tem preço?
O que é o preço?
Quem escolhe o preço das coisas para que nós compremos?
Quem realmente escolhe o que queremos, somos nós?
Sabemos o preço de muitas coisas,
mas quanto realmente vale, sabemos?
O valor de um pão, de uma semente,
de um animal de estimação,
certamente é diferente do seu preço...
No futuro, será mais caro um pedaço de pão
ou um celular?
Quando fazemos um pão,
usamos farinha, sal, fermento, sementes,
amassamos, deixamos crescer
e valoramos o fruto e o suor de nosso trabalho,
nossa obra-prima.
E quando vamos a padaria
e compramos um pãozinho,
damos valor ou só pagamos o preço?
O dinheiro é uma das formas de dar valor,
É a melhor?
Ahhhhhh, são tantas as ações que podemos fazer,
pequenas mudanças ao nosso redor
fazem uma grande diferença,
mas é necessário um despertar de consciências...
Cuidar de nosso lixo, separá-lo,
há muitas pessoas que vivem disso;
usar sacolas recicláveis, evitando plásticos,
que tanto mal fazem à natureza;
preservar nossa água, sem ela não há vida...
há muito está o alerta sobre sua escassez
E como nos alimentamos?
Lemos os rótulos daquilo que vamos ingerir?
São muitos os questionamentos
que podem nos levar a uma reflexão,
se realmente estamos conectados à Vida,
em toda sua plenitude.

Outro ponto importante é avaliarmos,
antes de fazer uma compra,
se há uma necessidade ou
é uma vaidade, ansiedade, compulsão,
algo a preencher um vazio...
ilusão que passa bem rápido
e logo vem outro desejo...
Estejamos atentos!
Olhemos pelos e para os nossos pequenos,
ensinando-lhes esses cuidados,
com certeza darão bons frutos
e saberão melhor definir o valor
das coisas e de suas ações.
Que possamos encontrar o real valor do valor
e assim colocarmos em prática
o que aprendemos e o que já sabemos.

 
Escola de Valores da Mística Andina
http://escoladevalores.blogspot.com/




Que símbolo escolhes para a nossa bandeira Sandoval?