terça-feira, 27 de julho de 2010

FELIZ DIA DE PACHAMAMA!

Sou a fertilidade de Pachamama
Que ao som íntimo do coração
Em minhas entranhas faz brotar o amor
E povoa meu Ser...

Sou a criatividade de Pachamama
Que cria Vida ao amar
Pintando em cores arco-íris
A paisagem de meus dias...

Sou filha da Deusa
Que honra a essência feminina
E abençoa a terra em si,
Como em ti, geradora de Vida!

Eu Sou poeira de Pachamama
A própria terra,
Que se deleita em frutificar em amor
No prazer simples de Ser...

Eu Sou a poesia de Pachamama
Pó de estrelas e umidade.
Em minhas veias correm riachos e córregos
Que procuram desaguar no infinito mar!

Nada almejo
Senão ver consolidada em mim
A terra simples e fértil,
Matéria de Pachamama...
com amor,
Nuit

Sandovais semendo em Florianopolis



Queridos irmãos!

Estamos em tempos de 21 dias, em que a energia começa a chegar... e nesse setembro buscaremos encontrar o colo de nossa Mamita Pachamama... assim é também chegado o momento de semearmos, de oferecermos essa bela possibilidade a tantas pessoas que estão à procura de si mesmo, de uma senda...
No fim de semana que passou tivemos a oportunidade, o kuraca Galahad e eu, juntamente com a turma amada de Floripa de fazermos semeadura... na reunião de meditação, na feira ecológica, e em uma festa julina, onde fizemos um espaço, sem quebrar a alegria e o fluxo da festividade, para falarmos sobre nossa senda e especialmente sobre os 21 dias...
No divertimos, toda a turma da ilha, brincamos, nos deliciamos com a mesa, farta e muito gostosa, e semeamos... e assim cumprimos com uma de nossas tarefas como discípulos, como uaikis desta senda sagrada.
Seguem uma foto do quarteto sandoval que esteve desfrutando da convivência em família... na casa de Iara Cruz e Hugo Iriarte...

Um fim de semana que foi abençoado pelas oportunidades de semear, pelo carinho da turma, pelos presentes de Pachamama, pela beleza que Ela nos oferece...e por sermos discípulos de Cristo, com consciência.
Sandovalmente, e com compromisso, Susi


domingo, 4 de julho de 2010

Cozinha Musical: Clã Sandoval no Inti Raymi 2010

Amados, registro que a apresentação de nosso Clã por ocasião da celebração do Inti Raymi - junho de 2010 - em Fortaleza, foi um sucesso. A notícia quem nos dá é a amada Susi, conforme relatou abaixo, confiram por favor:

"Procuramos manter em segredo nossa apresentação, pois supresas nos entusiasmam. .. e que melhor?!! Assim, alguns vencendo suas inibições, de cantar (como susi) e dançar ou se apresentar em público, com a colaboração de vários de nós sandovalitos que foram ao inti raymi e mais de Evita (que descobriu o que faríamos, e fez o trabalho de base), com irreverência e alegria fizemos a nossa apresentação.. .e motivamos nossos irmãos a rirem alegremente. .. Sintam as risadas... e percebam a risadinha, a la roberto carlos de nossa mama Ifi, hehehehe... Começamos suavemente com a leitura de uma poesia (letra da música Irmãos da Lua, de Renato Teixiera), depois a primeira estrofe da asa branca tocada na flauta, por mama Ifi (talento novo, jajaja) e letra adaptada por nós e depois... muita irreverência Adorei ter participado, desde o início quando Evita, inspirada por mama Ifi, sugeriu o tema e fomos compondo juntos a apresentação.. ..até o "gran finale..." quando nosso hermanito Tupac, entregou a colher de pau (sugestão dele), que passou por nossas mãos para receber nossa energia, como lembrança ao nosso mestre amado, falando muito bonito...


Nossa "cozinha musical" foi um sucesso que compartilhamos com todos vocês e com certeza levamos lá um pouquinho de cada sandovalito. ..
Unidos, com todos os uaikis, VENCEREMOS!
Besitos, Susi".

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Preparando a Terra...



Salve amados sandovalitos e visitantes!
Permitam-me compartilhar com vocês uma experiência que se tem mostrado muito interessante, falo da experiência de cultivar uma pequena horta em um terreno baldio ao lado de minha casa.
Primeiro, foi necessário ir até o proprietário do lote para pedir-lhe licença para fazer uso da terra o que, gentilmente ele me concedeu e, desde então, tem sido uma experiência muito interessante. Digo interessante porque é minha primeira vez em uma horta, apesar de meus ancestrais sempre terem tido esta ligação com a terra. Então, posso dizer que se trata de um resgate, tanto para honrar meus ancestrais, como para honrar à Pachamama e aprender os mistérios D’Ela, e sobretudo para trabalhar conscientemente a intuição, pois percebi o quanto me faz falta o contato com a natureza, seus ciclos e ritmos para poder melhorar minha relação com Pachamama, nossa amada divina Mãe.
Assim, com este espírito, invoquei ao Deva cuidador das plantas do lote e com reverência pedi-lhe licença para limpar uma pequena área para fazer uma horta, porque mesmo não se tratando de plantas comestíveis, eram plantas que eu precisei sacrificar a bem de abrir espaço para plantar ervas aromáticas e vegetais comestíveis.
Feitos os preparativos, com enxada na mão, me coloquei a desnudar a terra e separar todas as pedras e restos de cimento, que não eram poucos. O trabalho foi tão compensador, tocar a terra, sentir a vida embaixo da terra, o seu perfume e as minhocas que faceiras logo saíram para me saudar.
Hoje fiquei muito feliz porque, com um pequeno espaço limpo, transplantei algumas mudas de cebola, salsinha, manjerona e uma alfavaca, muito cheirosa. Foi com muito amor que as reguei, pequeninas mudas que se tornarão lindas e aromáticas plantas, as quais visualizei fortes e felizes levando para a nossa alimentação sua energia, aroma e sabor.
Ah, quanta vida a ser descoberta ou redescoberta em nossos jardins e hortas, pois cada planta é um ser e que cada espécie de planta é cuidada por um Deva, então, mesmo o que nos parece uma “erva daninha” é um ser que merece viver e honrar sua espécie...
Sabem, queridos, minha alma feminina sentiu muito deleite com esta simples experiência de tocar a terra, de semear, de transplantar; foi como avivar em meu íntimo toda a esperança depositada na Vida e na semente, que abriga em si todo o potencial da planta, da espécie vegetal. Há um mistério fabuloso no poder de uma semente, vocês já pensaram nisto?
Com esta pequena experiência de cultivar uma horta, nos momentos que ali estou, sinto-me como parte da Terra; sinto-me como se minhas mãos fossem raízes que tocam as entranhas da amada Deusa, acariciando-A e sendo acariciada por Ela, e participando, como testemunha, do Mistério da fertilidade...
Ah amados, como clã do elemento Terra que somos, aconselho a todos a praticarem este contato com a Mãe terra para cultivarem ao menos um canteirinho de temperos num canto do jardim, porque esta relação com os devas das plantas e com Pachamama é mágico! Experimentem!
Com deleite e um sorriso de lua,
Nuit

Que símbolo escolhes para a nossa bandeira Sandoval?