sexta-feira, 7 de agosto de 2009

VENDEDORES DE MEDO

Amados e amadas, recentemente estamos acompanhando a "paranóia" que se tem armado em torno da Gripe Suina, instando ao medo coletivo. Os convido a refletirmos sobre esse "medo" em massa que alguns setores estao disseminando na população, pois estão nos alarmando e nos vendendo um "perigo" que nem sabemos ser real, e isto nos leva ao uma reflexao de quem está por detras de tudo isto, pois há um setor que ganha milhoes de dólares com este medo nas pessoas, falo dos Laboratórios Farmacêuticos. Eles ganham muitissimo com a paranóia da doença, mas somos seres feitos para ter saúde e não doença... A doença é produto do medo, então, amigos, tenhamos o bom senso de pensar por nós mesmos e não aceitarmos uma lógica que se nos impõe e que gera um comportamento de medo.
Sugiro a leitura da entrevista abaixo, publicada na Revista Época, do ex funcionário de um grande Laboratório, que foi demeitido ao questionar suas práticas imoras e ilegais.
"Não há interesse em desenvolver medicamentos que possam acabar com doenças conhecidas há décadas", esta é uma das frases mais impactantes desta entrevista.
No sistema do capital, a doença dá lucro, a saúde não.
Boa Leitura
Com carinho,
Nuit

“NÃO CONFIE NOS LABORATÓRIOS”
- Peter Rost -

O EX-EXECUTIVO DA PFIZER DIZ QUE AS PRÁTICAS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
SÃO ILEGAIS E ANTIÉTICAS

Esta semana, a revista Época publica uma brilhante e elucidativa entrevista sobre como agem e o que buscam as indústrias farmacêuticas. Isto é o que está por trás de muitos ataques que a Homeopatia e as farmácias de manipulação recebem através da grande imprensa e do órgão governamental (ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que deveria zelar pela sua saúde antes de zelar pelos interesses financeiros dos gigantes da indústria farmacêutica. Leia com muita atenção esta entrevista, pois cada parágrafo mostra detalhes que o público em geral deveria desconhecer.
A entrevista foi concedida a Suzane Frutuoso:
Escritor sueco Peter Rost tornou-se o pesadelo da indústria farmacêutica. Ele foi demitido do cargo de vice-presidente de Marketing da Pfizer em dezembro de 2005, depois de acusar a companhia de promover de forma ilegal o uso de genotropin, um hormônio do crescimento. A substância era vendida como um potente remédio contra rugas. A empresa teria faturado US$ 50 milhões com o produto em 2002. No fim da década de 90, quando era diretor da Wyeth na Suécia, Rost denunciou também uma fraude na companhia: sonegação de impostos. Ele diz que agora se dedica a escrever o que sabe contra a indústria em seu blog e em livros. No começo do ano que vem, ele lançará Killer Drug (Remédio Assassino), história de ficção em que um laboratório desenvolve armas biológicas e contrata assassinos para atingir seus objetivos. “Mas eu diria que boa parte é baseada em fatos reais”, afirma.

ÉPOCA – O senhor comprou uma briga grande…Peter Rost – Eu não. A diretoria da Pfizer é que começou a briga. Eu fazia meu trabalho. Certa vez, presenciei uma ação ilegal e cheguei a questioná-la. Fui ignorado. Quando falei o que sabia, eles me demitiram.

ÉPOCA – Depois das denúncias, houve algum tipo de ameaça?Rost – Há cerca de um mês recebi uma, de um empresário indiano ligado ao setor. Ele disse que daria um jeito de acabar comigo. Nunca recebi ameaças das companhias. Elas são espertas demais para se expor desse jeito.

ÉPOCA – Como a indústria farmacêutica se tornou tão poderosa?Rost – Eles ganham muito dinheiro, cerca de US$ 500 bilhões ao ano. E podem comprar a todos. Os laboratórios se tornaram donos da Casa Branca. O governo americano chega a negociar com os países pobres em nome deles. Como isso é feito? Os Estados Unidos pressionam esses países para que aceitem patentes além do prazo permitido (15 anos em média). Quando a patente se estende, os países demoram mais para ter acesso ao medicamento mais barato. E, se as nações pobres não aceitam a medida dos americanos, correm o risco de sofrer retaliação e de nem receber os medicamentos. Essa atitude é o equivalente a um assassinato em massa. Pessoas que dependem dos remédios para sobreviver, como os soropositivos, poderão morrer se o país não se sujeitar a esse esquema.

ÉPOCA – O Brasil quebrou a patente do medicamento Efavirenz, da Merck Sharp & Dohme, usado no tratamento contra a aids. O governo brasileiro acertou?Rost – Sim. O governo brasileiro não tinha escolha. Ele tem obrigação com os cidadãos do país, não com as corporações internacionais preocupadas com lucro. O que é menos letal? Permitir que a população morra porque não tem acesso a um remédio ou quebrar uma patente? Para mim, é quebrar a patente. A lei de patente foi justamente estabelecida para incentivar a criação de medicamentos. Seria uma garantia para que os laboratórios tivessem lucro por um bom tempo e uma vantagem em troca de todo o dinheiro empregado durante anos no desenvolvimento de uma droga. Mas, se bilhões de pessoas estão sem tratamento, porque as patentes estão sendo prolongadas e os medicamentos continuam caros, há sinais de que a lei não funciona. Ela foi feita para ajudar, não para matar.

ÉPOCA – As práticas de venda da indústria farmacêutica colocam em risco a saúde da população mundial?Rost – Não tenha dúvida. Basta lembrar o caso do Vioxx, antiinflamatório da Merck Sharp & Dohme retirado do mercado em 2004 por causar ataque cardíaco em milhares de pessoas pelo mundo.

ÉPOCA – Então, não podemos mais confiar nos laboratórios?Rost– Não, não podemos confiar. A preocupação principal deles é ganhar dinheiro. As pessoas têm de se conscientizar disso. Cobrar posições claras de seus médicos, que também não são confiáveis, pois seguem as regras da indústria. Eles receitam o remédio do laboratório que lhes dá mais vantagens, como presentes ou viagens. É uma situação difícil para o paciente. Por isso, é importante ter a opinião de mais de um médico sobre uma doença. E checar se ele é ligado à indústria. Como saber? Verifique quantos brindes de laboratório ele tem no consultório. Se houver mais de cinco, é mau sinal.

ÉPOCA – Os laboratórios são acusados de ganhar dinheiro ao lançar remédios com os mesmos efeitos de outros já no mercado. O senhor concorda com essas acusações?Rost – Sim. Eles desenvolvem drogas parecidas com as que já estão à venda. Não necessariamente são as mesmas substâncias químicas. No geral, são as que apresentam os mesmos efeitos colaterais. É por isso que existem dezenas de antiinflamatórios e de antidepressivos. É muito fácil criar um remédio quando já se conhecem os resultados e as desvantagens para o paciente. O risco de falha e de perder dinheiro é muito baixo. Os laboratórios não estão pensando no benefício do paciente. É pura concorrência.

ÉPOCA – É por isso que não se investe em tratamentos para doenças como a malária, mais comuns em países pobres?Rost – Não há interesse em desenvolver medicamentos que possam acabar com doenças conhecidas há décadas. Os países pobres não podem pagar essa conta. O Brasil é visto pela indústria farmacêutica internacional como um mercado pequeno. Ela se baseia em dados de que apenas 10% dos brasileiros têm condições de pagar por medicamentos. Para eles, esse número não significa nada.

ÉPOCA – Segundo uma teoria, os laboratórios “criam” doenças para vender medicamentos. Isso é real?Rost – É o caso da menopausa. Sei que as mulheres passam por problemas nesse período da vida. Mas não classifico a menopausa como doença. As mulheres usam medicamentos com estrógeno para amenizar calores e melhorar a elasticidade da pele. Os laboratórios se aproveitaram dessas reações naturais da menopausa e as classificaram como graves. Quando as mulheres tomam os remédios, sofrem infarto como efeito colateral.

ÉPOCA – As práticas ilegais da indústria farmacêutica são piores que as de outros setores, como o de tecnologia?Rost – Sim, porque os laboratórios lidam com vida e morte. Você não vai morrer se a televisão ou o DVD não funcionarem direito.

ÉPOCA – Não devemos levar em consideração que, hoje, graças à pesquisa dos laboratórios, foi descoberta a cura para várias doenças e há maior qualidade de vida?Rost – Claro que sim. Os laboratórios fizeram muita coisa boa. Em troca de muito dinheiro.

QUEM É PETER ROST
Médico, ex-vice-presidente de Marketing da Pfizer. Demitido por denunciar práticas ilegais do laboratório. Ganhou US$ 35 milhões no processo contra a empresa.
VIDA PESSOALCasado e pai de dois filhos, nasceu na Suécia e mora nos Estados Unidos
O QUE PUBLICOUThe Whistleblower: Confessions of a Healthcare Hitman (O Denunciante: Confissões de um Combatente do Sistema de Saúde), lançado em 2006 nos EUA e inédito no Brasil (mal traduzido: o certo seria Confissões de um Assassino da Saúde).

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Uma Receita da Mestre Cuca Amankay Sandoval

Amados sandovalitos, temos a desculpa que precisavamos para testar uma receitinha nova na cozinha - que a mim pareceu uma delicia - uma Cuca Integral, contribuição da querida irmã Amankay Sandoval, testada e aprovada por ela - é bom irmos testando apra quando Setembro chegar e com ele a Prática dos 21 dias, não é Amankay querida?

Anotem, por favor, os ingredientes da Cuca Integral:

Calda
500ml de água
½ colher de chá de canela em pó
100ml de óleo de girassol
04 ameixas s/caroço picadas
02 copos de açúcar mascavo (copo americano)
Preparo: Coloque tudo no liquidificador e aperte o botão pulsar por 3 vezes.

À parte, em uma bacia:
01 copo farinha de trigo
02 copos de farinha integral
01 copo de aveia média
01 colher cheia de sopa de fermento químico (monopol)
02 colheres de sopa cheia de castanha do Pará

Preparo: Misture as farinhas, junte os líquidos do liquidificador e por último o fermento.

Farofa

01 copo farinha integral
01 copo de açúcar mascavo
01 copo de farinha de trigo
01 copo de aveia grossa
½ colher de chá de canela em pó.

Misturar tudo colocando óleo e água para dar o ponto. Atenção: não colocar muita água.

Levar ao forno +ou – 40min, dependendo do forno.

Bom apetite!! É uma delícia!!!

Amankay Sandoval

Que símbolo escolhes para a nossa bandeira Sandoval?