quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Reciclando...


Sempre que nos deparamos com o tema RECICLAGEM , na maioria das vezes nos vem à mente a idéia de reutilização de embalagens vazias, objetos sem uso ou obsoletos, coisas acumuladas há tempos em algum canto da casa... e para os mais conscientes torna-se quase automático e corriqueiro dar destino correto a quase todo o lixo produzido.

Reaproveito de alimentos, cascas que viram sucos ou chás ou vai tudo vai compostagem, para adubo de plantas, óleo para fazer sabão, sabonete, e o que mais??? e as embalagens de vidro, papel, papelão, plástico, etc sempre tem alguém que sabe fazer algo com elas. Embalagens porta-moedas, clips, alfinetes, presilhas para cabelo, canetas, lápis, porta sobras,latas na parede cheias de encanto com suas flores e cheiros, porta-quase-tudo-o-que-você-quiser! Os pets estão aí para provar as maravilhas em criatividade e beleza que o Natal tem nos proporcionado. E temos flores artificiais que viram cortinas e enfeites para janelas e portas. Sobras de velas! Velas que viram obras de arte!

Hoje em dia tem gente vivendo disso! Dinheiro extra e muito bem vindo no orçamento diário. Transforma-se bolsas em coletes, casacos e echarpes antigas em bolerinhos lindos, corte seus panos e transforme em colares ! Remenda teu pano que te dura outro ano, diziam as avós. Até meias já vi virarem acabamento para cachepôs . Pneus que estruturam casas, muros, banquinhos e pufs para nossas casas. É só querer e por a “cuca” pra funcionar que mil coisas podemos fazer . Infinidade de possibilidades, se nossa criatividade for posta à prova e aceitarmos que tudo feito por nós tem outra aparência, uma beleza maior e mais expressiva.

Mas, amados, e nossas emoções? , nossos egos da teimosia, preguiça, nosso mau humor, vergonha não sei de quê, má vontade, nossos sobe-e-desce de ânimo? O que fazer com nossos sentimentos de perseguição? E quando não for só um sentimento, quando mesmo temos que enfrentar nossas “lutas”familiares, no trabalho, na rua...Descrença? Falta de equilíbrio? Como se faz para sermos mais leves, mais entregues ao presente, mais conscientes? Nem sempre dá tempo de procurar saídas mágicas, pois nosso movimento é constante, a vida, as emoções, as provações acontecem momento a momento... e temos ainda uma certa tendência a esquecer rápido as coisas boas porque nos ensinaram “que não há bem que nunca se acabe” e a dar mais atenção e perpetuar as coisas negativas. A maioria aprendeu a ser solidária na dor, não na alegria e na fartura.

Precisamos entender que a dor divida, fica, com certeza, mais leve; mas a alegria, as coisas boas da vida, saúde, amor, abundância compartilhadas, tornam-se infinitamente maiores, mais duradouras e o bem que nos trazem é indizível! Pois não é exatamente isto o que queremos?

Aprender a pular fora, mudar o caminho que nos mantém reclusos na tristeza, na incerteza, passar por dificuldades, pelo baixo astral mas sem fazer parte dessas emoções pesadas, que nos fazem tão mal. E se isto não for possível tentar sofrer o mínimo possível. Que a energia pesada dure a medida exata de uma lição de vida, de superação. E que possamos reciclar logo e seguir em frente.

Temos que aprender e nos ajudar mutuamente a reciclar isso também! Como não? Porque a única coisa que podemos fazer sós é respirar. Mais o quê podemos fazer sem o concurso do outro? Se todos somos UM, não existe nada que façamos ou que alguém faça, pense ou diga que não mude toda a natureza e tudo ao nosso redor.

Precisamos montar estratégias para um viver melhor, mais correto e saudável, menos lesivo à Natureza, à nós mesmos. Aprender a controlar mais nossas emoções, nossos egos e nossas pequenas ou grandes tempestades internas. Silenciar a mente, Meditar, se isolar se preciso for!

Recicle-se, Customize suas emoções, seu modo de ver e viver as coisas. Cada qual precisa achar a Reciclagem que melhor lhe será, aquela que mais renovado e limpo lhe deixará.

Quem sabe colocarmos no papel? nossas frustrações, nossas raivas, as coisas ruins que não deveríamos nem pensar, quanto mais declarar... nossos medos, o lixo que produzimos em função do viver “desacordado”, dormindo acordados, vida sem cor, sem pé no hoje, vida sem vida? E depois de (muito) escrever, queimar tudo o que se escreveu. Acredite, aquele lixo não existe mais! Você mesmo o incinerou. E jogue tudo para o Vento, para a Chuva, para o Sol, para a Lua ou para a Terra! Siga sua intuição. E seu coração. Você sabe, é lá que mora nossa Divindade que tudo sabe, tudo acompanha e tudo nos orienta. É só silenciar e ouvirmos o que Ele/Ela tem a nos dizer.

A proposta é relembrarmos o nosso lado Divino, Imutável, Poderoso, Abundante! Agradecer pelo muito que se tem e pelo pouco que temos reconhecido. Peça com Amor, IMPLORE à Mãe Divina, ao Pai do Céu que lhe dê mais uma chance. Peçamos à nossos Anjos, mais uma chance! Com toda a nossa GRANDEZA INTERIOR e nossa pequenez exterior, peçamos, humildemente, a todos os Seres da Luz, que sempre estiveram ao nosso lado que nos perdoem pelo mau cheiro ( como alguém muito bem já disse) do perigoso lixo invisível que produzimos. Ponha-mo-nos de joelhos e nos esqueçamos de nós mesmos. Façamos algo por alguém!

E assim, tentemos nos lembrar do quanto luminosos e especiais nós somos! Fechemos os olhos e lenta, profunda e calmamente respirando, começaremos a sentir a suavidade, a doçura, refrescante brisa, o deleite que flui de nós mesmos e contagia todos os Seres Vivos! E que nunca esqueçamos de nossos mantran, de nossas palavras mágicas, de nossas orações e do Caminho que leva aos nossos corações!

OM GURU DEVI OMMMM!!!

Por favor, com licença, em que posso ajudar?

Sou Jardineiro e trago sementes de inspiração,

E sigo O CAMINHO DA VERDADE E DA VIDA!

Luz Clarita Sandoval

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