sábado, 18 de abril de 2009

O Nome Sandoval - Por Lucidor Flores


Se há falado do famoso olhar Sandoval nos círculos áulicos da Hierarquia. Nos antigos templos da sabedoria, ainda vibrantes da Antiga Sabedoria, se fala da profundidade inata dos Sandovais.
Ser Sandoval é uma das castas espirituais que o antigo Manu escreveu em seu livro Manu Smriti, que na cultura alto andina se denominou clãs ou famílias. Na antiguidade do “tahuantinsuyu” os Sandovais tiveram um nome e um “suyu” ou direção, sendo senhores deste “suyo” ou direção junto com ao clã Mendizabal, por onde fluía a riqueza e a abundância, o que lhe deu a mais alta função na sabedoria andina, como sendo os astrônomos ou amautas, os grandes observadores das estrelas...
O Lugar de poder dos Sandovais é o KORICANCHA*, uma grande construção feita sobre os “ceques” - meridianos telúricos – que possibilitavam a melhor conexão com os gênios planetários e as Galáxias. Não obstante, os Sandovais terem tipo um nome no sagrado idioma dos Incas, com a chegada do Espanhol, este nome se perdeu na grande fogueira que se fez em nome de Deus e o Rei, contudo, este nome está imposto pelas leis do universo multidimensional, que na cabala órfica tem um poderoso significado:
SANNNNNN – é um mantram que faz vibrar a mãe kundalini Pachamama - eleva esta vibração expandindo-a pelas duas correntes nervosas do simpático e do parasimpático, expandindo seu poder a todas as células e acordando a inteligência maternal abundante; DO - Age no plexo solar, abrindo e ajudando a irradiar solarmente este poder kundalini; equilibra a poderosa força que acorda o mantram anterior; VAL - Expande amorosamente toda a energia acordada até o cardíaco e desde ali ilumina a toda a obscuridade. Assim, o mantram SANDOVAL leva a energia shakti kundalini a reforçar o corpo energético de todo o corpo e equilibra o poder pessoal e irradia até todos os mundos seu poder e brilho.
Tenho conhecido muitos Sandovais em minha vida e poucos hão sido insignificantes, os tenho encontrado em postos de comando e liderança, ainda liderando sua própria casa. Esta facilidade de encontrar-se nesta vida como em sua casa, esta dança dos Sandovais com Pachamama começou com o primeiro big bang e não terminará nunca, só quando chegue a noite dos deuses e o grande silêncio nos reúna novamente em um só ponto de gozo e compreensão. Abro meu amor aos Sandovas que nos prestigiam hoje em nosso Ayllu Mística Andina, esta família do Brasil, dirigida a aprender as lições para Ser um irradiante filho do Sol e de Pachamama. (...)
Reverentes abraços, meus amados Sandovais.
Lucidor Flores

* A foto acima é do Koricancha, o Templo do Sol (hoje Convento de Santo Domingo), um dos recantos mais sagrados para os incas, sendo testemunha da fusão ou assimilação das culturas Inca e ocidental. Seus muros de pedra finamente polida serviram como alicerce para a construção do Convento de Santo Domingo.
Diz a lenda que o templo de Koricancha tinha suas paredes recobertas por lâminas de ouro e prata e era dedicado ao culto do sol. O culto era restrito às mais altas personagens da época, e de todo o Império chegavam representantes para render culto e tributo aos deuses do Tahuantinsuyu. Nota da Comadre Nuit

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